terça-feira, 8 de maio de 2012

Eram esses os dias que me arrancavam de ti.
Os dias forrados de vis inverdades
Que desnudam imperfeições impensáveis! desnecessárias...
O tempo e o chão fugiam-me dos olhos
Como quem não quer nem ficar.
Como se, ficando, violasse quaisquer leis ou legiões...
Ou até morais, quem sabe.
Mas, ficando ou não, há cores perdidas,
Tingidas de lágrimas, desbotadas de sentidos
E é imperativo deixar, inverter direcções,
Suar caminhos, quebrar percepções ou procurá-las.
E os dias não serão mais que árvores levitantes
Em dias solarengos,
Deixando apenas ver o que a sua sombra recorta,
Lembrar o que ela ilumina.

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