terça-feira, 24 de abril de 2012



E aquele momento em que sabemos que não devemos ir, não devemos fazer porque nos faz mal, nos faz relembrar e remoer?

Hoje tive um desses. Fui porque era exactamente o que queria, não hesitei sequer! Os corpos têm segredos, as mentes contades e negá-los, contrariá-los é trairmo-nos. É rasgar fora a nossa pele na esperança de cicatrizar num outro corpo. Não era mal pensado, mas não me ocorreu na altura e na verdade eu sabia que a presença dele seria a euforia de todos os meus sentidos...

Tinha saudades dessa euforia, esse regozijo das entranhas que anestesia e dá lugar a uma calma chamada "casa". Mas esta casa não é mais minha e ter de sair, voltar ao real, ao inverno que nos engana cá fora... é uma falta que dói, desaloja e gela.

domingo, 22 de abril de 2012


.hoje fui ver o filme "Florbela" de Vicente Alves do Ó com a fantástica Dalila Carmo.
.lembrei-me que detesto intervalos de 7 minutos.
.também não gosto de cenas com homens a barbearem-se.
.portugal é um país lindíssimo.
.as letras são o nosso maior património.
.continuo sem perceber porque é que espiritos livres continuam a ser chamados de loucos.
.ponto final.


 


é como quem morre um bocadinho todos os dias.
é como quem quer vida onde já a teve e conheceu mas perdeu.
é como quem finalmente se vê claramente na pele de uma mulher que perdeu.
é como que uma mulher que perdeu sem saber o que teve, foi e não volta porque nada volta quando perdido e maltratado.


culpa minha.