Era o azul profundo
O vermelho e o laranja.
Bege a nossos pés
E só luz nas nossas mãos.
Não era só vontade de viver
Nem de parar o tempo,
Era tudo num segundo.
Segundos de eternidade e certeza.
Que certezas bacocas,
Estas dos enamorados.
Bacocas promessas,
Fundadas de suor e pele com pele.
Mas há um sentido neste absurdo.
Tem de haver!
Quem éramos ontem,
Se só agora existimos?
Só a água e o silêncio sabem,
As cores dos teus olhos semiabertos
Fitando-me ao domingo de manhã!
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